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Viúvo diz ter caído em golpe e que perdeu R$ 36 mil para advogados

Segundo a vítima, o valor deveria ter sido repassado a ele no ano passado, mas foi sacado pelos profissionais.

28 maio 2024 às 13h07 | Douglas Duarte

Viúvo que briga na Justiça pela aposentadoria da esposa desde 2017, procurou a polícia nesta segunda-feira (27), e afirmou que os advogados que estavam responsáveis pelo processo lhe deram um golpe e com isso, ele perdeu mais de R$ 36 mil.

De acordo com o boletim de ocorrência, o homem de 31 anos, informou que a esposa morreu de Lúpus (doença inflamatória crônica de origem autoimune) no dia 26 de dezembro de 2017 e que meses antes de sua morte, a mulher teria entrado com pedido de aposentadoria, através do escritório de advocacia.

Em outubro de 2019, o viúvo começou a receber a aposentadoria da esposa, entretanto, o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) recorreu da decisão referente aos pagamentos de dois anos e passou a pagar somente em 2020, ocasião que o homem procurou os advogados para que seu direito fosse defendido.

Na ocasião, os advogados deram entrada no pedido de pensão alimentícia pós-morte. Segundo o homem, o combinado era o escritório entrar em contato com ele assim que tivesse um posicionamento, mas passados três anos sem o retorno dos advogados, o rapaz foi até o Fórum e lá foi encaminhado ao Juizado Especial Federal Previdenciário, onde solicitou informações sobre a ação.

Para a surpresa da vítima, um funcionário informou que o valor de R$ 36.439,89 já havia sido pago no dia primeiro de maio de 2023, sendo que R$ 21.940,46, seria o valor de direito por pensão alimentícia referente aos anos de 2017 a 2019, e o restante seria o pagamento dos honorários do advogado.

Na sequência, a vítima foi até o banco e constatou que o valor depositado havia sido sacado pela advogada do escritório, no mesmo dia em que foi depositado.

Dias depois o homem procurou a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e lá orientá-lo a procurar o escritório, ao chegar no local, a secretaria avisou que os advogados não poderiam atendê-lo.

O caso foi registrado como apropriação indébita, na 3ª Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande.