Rumores de agressão tornaram padrasto suspeito de maus-tratos a bebê
O caso aconteceu na capital.
Depoimentos que apostavam que o padrasto do bebê de 2 anos agredia ele, a irmã dele e a mãe dos dois, motivaram as suspeitas de que ele pudesse estar envolvido no crime que deixou a criança internada em estado grave na Santa Casa de Campo Grande. O rapaz foi encontrado na terça-feira (30) e levado para delegacia.
O nome do padrasto dos irmãos de 2 e 4 anos apareceu em dois depoimentos feitos na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) no dia 29 de janeiro, seis dias depois do menino dar entrada do hospital com uma lesão na cabeça.
Primeiro no da advogada do pai das crianças, que revelou a polícia que o “comentário na região” era de que o atual companheiro da mãe agredia ela e os filhos. Ela contou também que o cliente estava em Jardim e veio para Campo Grande depois de ser avisado da gravidade do estado do bebê.
A avó da criança também foi ouvida e ao ser perguntada se a filha poderia ter agredido o neto, respondeu que o novo genro poderia ser o autor, já que “soube que ele teria agredida a filha e os netos”.
A mãe do menino também foi ouvida, mas não citou o namorado como suspeito. Falou apenas que ele rompeu o relacionamento por achar que ele havia machucado o filho. No dia em que o filho deu entrada no hospital, ela tinha um roxo no olho e alegou ter brigado na rua com duas mulheres, mas não soube dizer quem eram.
Nessa terça-feira, policiais rodoviários federais encontraram o rapaz, de 20 anos. Ele caminhava às margens da BR-262, na região de Terenos, e não carregava nenhum documento. Por isso, foi levado para a delegacia do município e depois de identificado como suspeito do crime, para a DEPCA, onde foi ouvido pela equipe de investigação.
Diferente do noticiado anteriormente, não há informações de que ele tenha ficado preso.
Para a reportagem a polícia confirmou apenas que as investigações continuam em sigilo e por isso, nenhuma informação será divulgada.
