Naturalismo? Em uma semana, quatro registros de peladões foram feitos em MS
Três homens e uma mulher foram detidos enquanto andavam pelados.
O frio foi embora e moradores de três cidades de Mato Grosso do Sul aproveitaram para dar um rolê pelados pelas ruas. Em Bataguassu, Campo Grande e Três Lagoas, três homens e uma mulher foram detidos enquanto andavam pelados.
O primeiro registro foi feito no dia 21 de maio, na avenida Jary Mercantes, em Três Lagoas, quando uma mulher foi flagrada andando completamente nua, sem nenhuma preocupação, por uma das avenidas mais movimentadas do município.
Já o segundo caso ocorreu na Avenida Felinto Mullerm também em Três Lagoas, no dia 31 de maio, onde um homem foi filmado caminhando pelado, e também, sem nenhuma preocupação. Pessoas que presenciaram a cena, filmaram e acionaram a polícia, que deteve o homem.
Em Bataguassu, como quarto registro, nesta terça-feira (05), um homem foi visto caminhando completamente nu, na Praça Manoel Cecílio de Lima, popular Praça da Roda, em Bataguassu. Ele chegou a tentar fugir correndo, mas acabou preso pela polícia.
O mais recente, no início da manhã desta sexta-feira (07), um homem não identificado, foi flagrando correndo completamente pelado pela Rua 14 de Julho, em Campo Grande. A cena inusitada, que chamou a atenção de quem passava pelo local.
Sobre andar pelado:
No Brasil, não existe uma legislação federal específica que proíba andar pelado em locais públicos. No entanto, é importante ressaltar que o Código Penal brasileiro prevê punições para o crime de ato obsceno, que consiste em praticar o ato obsceno em lugar público, ou aberto, ou exposto ao público.
Como é identificado o ato obsceno:
Para que o ato seja considerado obsceno, é necessário haver uma ofensa à moral que ultrapasse os limites socialmente aceitos. Ou seja, é quando a conduta é indecente e contrária aos padrões morais e éticos da sociedade. O ato obsceno não se refere apenas à exposição do corpo de forma indevida, mas também a gestos, palavras e quaisquer comportamentos que tenham caráter sexual ofensivo à moral coletiva.
O ato obsceno é um crime doloso, ou seja, o sujeito que o pratica precisa fazer com a consciência e vontade de praticar em público.
