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Três são presos por abate e comércio de carne clandestina

O caso aconteceu em Paranaíba.

11 maio 2024 às 18h00 | Douglas Duarte

Três homens, de 47, 60 e 63 anos, foram presos, nessa sexta-feira (10), em uma ação conjunta entre a Polícia Civil, representada pela Decon (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes Contra as Relações de Consumo), Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) e Delegacia Regional de Paranaíba, em colaboração com a Iagro (Agência Estadual de Defesa Sanitária Animal e Vegetal), Vigilância Sanitária e Serviço de Inspeção de Paranaíba, sob acusações de abate e comercialização de carne de bovinos, ovinos e suínos de origem clandestina, sem os devidos registros e documentos.

A operação teve início após uma denúncia de abate clandestino de animais para posterior venda nos mercados da cidade de Paranaíba. Após diligências conduzidas pela Decon e Iagro, foi confirmada a veracidade dos fatos, culminando em uma ação fiscalizatória que resultou nas prisões. Os suspeitos foram abordados simultaneamente.

A primeira prisão ocorreu quando um homem, de 47 anos, estava realizando o abate ilegal de um bovino em uma chácara que servia como frigorífico clandestino. No local, foram encontradas diversas carcaças espalhadas pela propriedade, contendo carne de ovinos, suínos e bovinos, totalizando 1.525 quilos de carne imprópria para consumo.

Após este primeiro flagrante, a Coordenadoria Geral de Perícias e a PMA (Polícia Militar Ambiental) foram acionadas devido ao descarte inadequado de resíduos, que estava sendo despejado diretamente no solo.

O segundo suspeito detido, de 60 anos, proprietário da chácara e de um mercado na cidade, onde foram encontrados 946 quilos de carne clandestina. Continuando com as diligências, a equipe policial prendeu um homem, de 63 anos, encontrado com 446 quilos de carne clandestina, além de descobrir que falsificava documentos relacionados à inscrição do SIM (Serviço de Inspeção Municipal), sendo autuado também por falsidade ideológica.

“O abate clandestino não só alimenta o crime de abigeato, mas também contribui para a concorrência desleal, sonegação de impostos e propagação de doenças graves, como tuberculose, brucelose, listeriose, salmonelose, yersiniose, campilobacteriose e infecções por Escherichia coli, entre outras”, disse a autoridade policial responsável pela operação.

Todo o produto apreendido foi entregue à Iagro para descarte em conformidade com as leis ambientais vigentes.