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SAÚDE PÚBLICA: Geraldo comemora inclusão de vacina contra a dengue no SUS

Parlamentar fez indicação no início deste mês ao Ministério da Saúde, sugerindo inclusão do imunizante no Programa Nacional de Imunização.

23 dez 2023 às 09h30 | Douglas Duarte

Créditos: Ilustração

O deputado federal Geraldo Resende (PSDB-MS) diz que é motivo de comemoração o fato de o Ministério da Saúde anunciar a incorporação da vacina contra a dengue no Programa Nacional de Imunização (PNI). A vacina deverá começar a ser ministrada na rede pública a partir de fevereiro do ano que vem.

A medida atende a uma indicação que o parlamentar fez no início deste mês ao Ministério da Saúde, sugerindo a inclusão do imunizante no Programa Nacional de Imunização com o objetivo de garantir o acesso amplo e igualitário à imunização contra uma doença que afeta milhões de brasileiros.

“É importante salientar que no Brasil, enquanto a vacina já está disponível na rede privada, a população sem condições financeiras para comprar o imunizante fica desprotegida. Minha indicação busca, portanto, democratizar o acesso às vacinas e prevenir uma doença que, somente em 2023, ultrapassou 1,6 milhões de casos e causou mais de mil mortes no Brasil”, justificou o parlamentar em seu requerimento.

A ministra Nísia Trindade, da Saúde, fez o anúncio nesta quinta-feira (21), poucos dias, portanto, da solicitação do parlamentar sul-mato-grossense. Inicialmente, segundo o Ministério da Saúde, a vacinação não será em larga escala: o SUS oferecerá 6,2 milhões de doses ao longo de 2024. Como o imunizante é aplicado em um esquema de duas doses, cerca 3,1 milhões de pessoas poderão ser vacinadas.

Ainda de acordo com a ministra o Ministério da Saúde fará a definição do público-alvo levando em consideração a limitação da empresa que vai fabricar as doses, em relação ao número de vacinas disponíveis. Regiões com maior incidência da doença terão prioridade.

O registro da vacina Qdenga (TAK-003), do laboratório japonês Takeda Pharma, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março deste ano. A vacina é composta por quatro sorotipos diferentes do vírus causador da doença. Este imunizante poder a ser aplicado também em quem já teve a doença.

A definição das estratégias de distribuição das doses deve ocorrer nas primeiras semanas de janeiro. Segundo o fabricante, a previsão é que sejam entregues 5,082 milhões de doses em 2024, entre fevereiro e novembro.

“Sinto-me realizado com mais essa definição do Ministério da Saúde. Há anos travamos uma luta muito grande contra o mosquito transmissor da dengue, mas as condições climáticas do Brasil, um país tropical, até agora têm sido favoráveis à proliferação do mosquito. A vacina vai nos dar uma arma muito mais poderosa e poderá, finalmente, nos proporcionar a vitória nessa guerra”, conclui o deputado Geraldo Resende.