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Prestes a completar dois anos, projeto do FAC produz 650 toneladas de adubo orgânico

Nada se perde, tudo se transforma! Essa frase faz muito sentido quando o assunto é compostagem. Realizado na Unidade Técnica de Agricultura Urbana (UTA), uma extensão do Fundo de Apoio à Comunidade (FAC), prestes a completar dois anos, implantado em outubro de 2021, o Projeto Solo Fértil – Alimento Saudável já produziu, até hoje, cerca […]

18 jul 2023 às 20h54 |

Nada se perde, tudo se transforma! Essa frase faz muito sentido quando o assunto é compostagem. Realizado na Unidade Técnica de Agricultura Urbana (UTA), uma extensão do Fundo de Apoio à Comunidade (FAC), prestes a completar dois anos, implantado em outubro de 2021, o Projeto Solo Fértil – Alimento Saudável já produziu, até hoje, cerca de 650 toneladas de adubo 100% orgânico. O produto é distribuído gratuitamente nas hortas comunitárias de Campo Grande e para a comunidade em geral.

O composto é produzido na UTA, inaugurada em agosto de 2021, em uma área de aproximadamente 1.200 metros quadrados. Para a compostagem são utilizados alimentos arrecadados por meio do Projeto Prato Colorido, do FAC, que consiste em captar, classificar e manipular frutas, verduras e legumes que são repassados a comunidade que vive em situação de vulnerabilidade social. O que está impróprio para consumo é utilizado na produção do adubo.

Podas de árvores que caem devido ao mau tempo ou que danificam a rede elétrica do município e que precisam ser removidas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano (Semadur) são trituradas e descartadas junto ao terreno, iniciando assim o processo da compostagem.

Por meio de camadas intercaladas entre os resíduos orgânicos, equipe da UTA realiza diariamente o manejo no local. Uma vez na semana a Secretaria Municipal de Inovação, Desenvolvimento Econômico e Agronegócio (Sidagro) envia o trator para realizar a trituração do canteiro.

Em 40 dias o adubo está pronto para ser utilizado na unidade, onde são realizados cursos de implantação e manejo de hortas. Além disso, o adubo é doado para as hortas educativas implantadas nas escolas municipais, agricultores urbanos, ações e eventos sociais realizados pela Prefeitura e para a comunidade em geral.

Conforme o engenheiro agrônomo Gilson Silveira Arévalo, responsável pelo projeto, uma análise feita no produto final constatou que o composto é rico em matéria orgânica, macro e micronutrientes, essenciais para o bom desenvolvimento da planta.

“Nosso foco é conscientizar e fomentar práticas sustentáveis, mostrando que todos podem ter, por meio do solo fértil, um alimento de qualidade. O descarte adequado do resíduo sólido diminui o impacto ambiental, a emissão de gases poluentes, como o metano, por exemplo, levando a preservação do meio ambiente. Pensando nisso, tivemos a iniciativa de produzir o adubo, fazendo com que o produto alcance outros projetos do FAC Sustentável, como a Horta Educativa, Horta Escolar, Produtores Urbanos, Educação Ambiental e demais ações sociais da Prefeitura, onde o composto é doado”, explica o engenheiro agrônomo.

Para conhecer o projeto ou até mesmo adquirir o adubo é preciso enviar ofício no e-mail: [email protected] ou pelo telefone número 2020-1361 e também pelo Instagram do FAC @fac.pmcg. A UTA está localizada na Rua Santana, 1.750, Vilas Boas.

Descarte Correto

A importância da coleta seletiva pode ser constatada em vários aspectos. Primeiro para fomentar a empregabilidade das cooperativas de reciclagem e preservar os lençóis freáticos e solos da contaminação por poluentes tóxicos. O descarte de um resíduo orgânico junto com o inorgânico faz com que a emissão de gases do efeito estufa seja mais prejudicial ao meio ambiente. Sendo assim, o incentivo da compostagem doméstica e a separação dos resíduos nas lixeiras adequadas é muito importante para a vida no Planeta. Práticas simples e sustentáveis que podem fazer a diferença no futuro das novas gerações.

Em Campo Grande a coleta seletiva de resíduo sólido, pode ser feita por meio de duas modalidades: a porta a porta (ou domiciliar) e em locais de entrega voluntária (LEV). A coleta porta a porta é semelhante à coleta domiciliar convencional, porém, os veículos coletores percorrem as residências em dias e horários específicos que não coincidam com a coleta convencional. Os moradores colocam os recicláveis nas calçadas, acondicionados em qualquer recipiente ou embalagem.

Os munícipes que atualmente não são atendidos pela coleta seletiva, na modalidade porta a porta, podem dar destino a seus materiais recicláveis nos Locais de Entrega Voluntária (LEV), para encontrar o LEV mais próximo de sua residência, clique aqui: http://www.solurb.eco.br/servico/locais-de-entrega-voluntaria-lev/16