Outubro Rosa – Mês de Conscientização Sobre o Câncer de Mama
No Brasil, em 2018, a Lei nº 13.733 instituiu o Mês de Conscientização sobre o Câncer de Mama, conhecido como Outubro Rosa
Outubro Rosa foi estabelecido nos primeiros anos da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure – Foto: Paulo Sérgio
O movimento internacional conhecido como Outubro Rosa foi estabelecido nos primeiros anos da década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure, com o propósito de conscientizar a população sobre o câncer de mama. Este evento, celebrado anualmente, visa disseminar informações, aumentar a conscientização sobre essa doença, ampliar o acesso aos serviços de diagnóstico e tratamento e contribuir para a redução das taxas de mortalidade.
Desde o advento da pandemia de COVID-19 em 2020, as organizações dedicadas à luta contra o câncer de mama tiveram que se adaptar às circunstâncias, repensando suas estratégias para o Outubro Rosa. Aumentar a presença virtual tornou-se essencial, e por meio de abordagens inovadoras, campanhas e mensagens, demonstraram que a promoção da saúde pública pode assumir diversas formas e ter um impacto significativo no acesso aos cuidados de saúde. Como melhor adaptar uma campanha a essa nova realidade? Por que a colaboração com outras organizações pode ampliar o alcance das mensagens compartilhadas? E como avaliar o impacto de uma campanha virtual?
Para responder a essas indagações, em 21 de setembro de 2021, a União Internacional de Controle do Câncer (UICC) divulgou estudos de caso de diversos grupos e regiões, com o intuito de inspirar ideias e compartilhar lições aprendidas a partir das campanhas de 2020, buscando otimizar o Mês de Conscientização sobre o Câncer de Mama deste ano. O evento “Repensando o Outubro Rosa: Como Expandir o Engajamento com o Público Virtualmente” pode ser acessado aqui.
No Brasil, em 2018, a Lei nº 13.733 instituiu o Mês de Conscientização sobre o Câncer de Mama, conhecido como Outubro Rosa, período em que uma série de atividades são realizadas, incluindo a iluminação de edifícios públicos com luzes cor de rosa, a promoção de palestras, eventos educativos, campanhas de mídia e a disponibilização de informações à população por meio de banners, folders e outros materiais ilustrativos sobre a prevenção do câncer de mama.
O Instituto Nacional de Câncer (INCA) participa ativamente desse movimento desde 2010, promovendo eventos técnicos, debates e apresentações sobre o tema, além de criar materiais educativos para disseminar informações sobre a prevenção e detecção precoce do câncer de mama. Neste ano, o INCA adotou o slogan: “Eu cuido da minha saúde todos os dias. E você?”
O câncer de mama é o tipo mais comum em mulheres ao redor do mundo, afetando tanto países em desenvolvimento quanto desenvolvidos. Em 2020, foram estimados cerca de 2,3 milhões de novos casos em todo o mundo, representando aproximadamente 24,5% de todos os diagnósticos de câncer em mulheres. A incidência varia entre as regiões do planeta, com as maiores taxas nos países desenvolvidos.
No Brasil, estima-se que ocorreram 66.280 novos casos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos para cada 100 mil mulheres. Esse câncer é também a principal causa de mortalidade por câncer entre as mulheres no país, com uma taxa de mortalidade ajustada pela idade de 14,23 por 100 mil mulheres, com as maiores taxas de incidência e mortalidade nas regiões Sul e Sudeste.
Os sinais e sintomas mais comuns que levantam suspeitas de câncer de mama incluem a presença de um caroço (nódulo) geralmente endurecido, fixo e indolor, vermelhidão ou textura semelhante à casca de laranja na pele da mama, alterações no mamilo e a saída espontânea de líquido de um dos mamilos. Além disso, pequenos nódulos podem surgir no pescoço ou nas axilas.”
Para mais informações sobre o tema e para conhecer as peças da campanha do INCA de 2021, recomenda-se consultar as fontes:
- Instituto Nacional de Câncer (INCA)
- União Internacional de Controle do Câncer (UICC)
