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Júri de ex-servidor da Casa Civil por homicídio culposo em acidente aquático

Família da vítima pede indenização por danos morais e materiais

14 out 2024 às 15h00 | Danielle Duarte

Um júri popular está marcado para esta segunda-feira (14) para julgar o ex-servidor da Casa Civil, Nivaldo Thiago Filho de Souza, acusado de homicídio culposo pela morte do pescador Carlos Américo Duarte. O trágico acidente ocorreu em 1º de maio de 2021, em Miranda, a 203 quilômetros de Campo Grande, após a colisão de duas embarcações.

De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS), Nivaldo não possuía a habilitação náutica (Arrais) e estaria alcoolizado no momento do ocorrido. Testemunhas relatam que, após a colisão, o acusado jogou garrafas de bebidas no rio e fugiu do local em alta velocidade. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) o localizou posteriormente em uma caminhonete Hilux, na BR-262, acompanhado da família.

A família de Carlos Américo Duarte busca justiça e indenização pelos danos sofridos. A viúva da vítima, que era o provedor da família, alega dificuldades financeiras após o falecimento do marido, incluindo a falência da empresa familiar. Os filhos do casal também foram afetados pelo acidente, tanto emocionalmente quanto financeiramente.

A família pede uma pensão vitalícia, danos morais para a viúva e os filhos, além de ressarcimento por gastos médicos. O piloto do barco onde estavam as vítimas, que também se feriu no acidente, ingressou com outra ação indenizatória.

A defesa de Nivaldo contesta as acusações, alegando que o acusado possuía experiência em pilotar barcos e que a falta da habilitação se deu devido a um impedimento causado pela Covid-19. A defesa também questiona a informação da PRF sobre o consumo de álcool no dia do acidente.

O julgamento promete ser bastante aguardado, com a expectativa de que a justiça seja feita e que a família da vítima obtenha o reparo pelos danos causados.