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Jovem admite falsa acusação de sequestro e estupro após perder dinheiro em jogo de azar

O caso aconteceu em Coronel Sapucaia.

01 jul 2024 às 17h00 | Danielle Duarte

Uma jovem de 26 anos confessou ter mentido sobre um sequestro e estupro após perder dinheiro no “Jogo do Tigrinho”, um jogo de azar online, em uma cidade no interior de Mato Grosso do Sul. Inicialmente, ela alegou que havia sido abordada por um homem armado após sair de uma agência bancária, que a teria estuprado e roubado R$ 1.147.

Após tomar conhecimento do suposto crime, a Polícia Civil iniciou as investigações, revisando imagens de câmeras de segurança e outras evidências. No entanto, os investigadores encontraram inconsistências no depoimento da jovem. Ao ser questionada sobre as contradições, ela admitiu que havia inventado a história para justificar a perda do dinheiro no jogo.

Agora, a jovem enfrenta uma investigação por falsa comunicação de crime. Se condenada, pode cumprir de um a seis meses de prisão ou pagar uma multa.

O Suposto Crime

Inicialmente, a jovem relatou à polícia que tinha ido ao banco sacar R$ 1.147 e, ao sair da agência de bicicleta, foi seguida por um homem armado. Segundo seu relato, ele a abordou, ameaçou-a de morte, obrigando-a a entrar em um carro e levando-a para uma área em construção na saída de Coronel Sapucaia.

No local, ela disse ter sido amarrada pelo pescoço com um barbante, despida e estuprada, desmaiando após o ataque. Quando recuperou a consciência, o homem havia fugido. Ela foi encontrada com as roupas sujas de terra e o barbante no pescoço, chorando e foi encaminhada ao hospital.

A descrição fornecida pela jovem indicava que o suposto agressor era calvo, sem barba, olhos claros, com uma barriga saliente, vestindo uma camiseta cinza escura e calça jeans preta, e usando um relógio grande e dourado.

A confissão da jovem revelou que toda a história foi fabricada para ocultar suas perdas no jogo de azar, desviando os esforços policiais para investigar um crime que nunca ocorreu.