Homem alega perseguição após término de relacionamento e prisão injusta
Vítima de medida protetiva busca justiça após ser acusado falsamente
Um homem de [idade] anos procurou a Delegacia da Mulher nesta terça-feira (27) para denunciar uma suposta perseguição por parte de sua ex-companheira. Segundo o relato, após o término de um relacionamento de 13 anos, ele vem sofrendo diversas acusações e ameaças, culminando em uma prisão injusta por descumprimento de medida protetiva.
De acordo com o homem, o relacionamento chegou ao fim em novembro de 2023, devido a questões financeiras. Após uma discussão com o cunhado da ex-esposa, ela solicitou uma medida protetiva, alegando perseguição, mesmo sem que houvesse qualquer tipo de agressão física ou verbal.
Uma reviravolta nos acontecimentos ocorreu quando uma amiga da ex-companheira entrou em contato com o homem, a pedido dela, para que ele fosse até a esquina de casa para conversar sobre sua condição de saúde. Ao chegar ao local, ele foi surpreendido pela chegada da Polícia Militar e preso por descumprimento da medida protetiva, mesmo após explicar o motivo de sua presença.
Após 15 dias de prisão, o homem afirma ter sido liberado, mas as ameaças e perseguições continuaram. Ele relatou ter sido abordado pela ex-esposa em diversas ocasiões, inclusive no centro da cidade, onde ela o teria ameaçado de morte.
Diante da situação, o homem procurou a Delegacia da Mulher para registrar a ocorrência e buscar justiça. O caso foi registrado como “perseguição” na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) e segue em investigação.
A história do homem levanta questionamentos sobre a importância de apurar os fatos com cautela antes de tomar medidas drásticas, como a prisão de um indivíduo. Além disso, o caso evidencia a necessidade de proteção para as vítimas de violência doméstica, mas também a importância de garantir a segurança de quem é acusado injustamente.
