Ex-diretor de escola é condenado por abuso sexual de alunas em Nova Andradina
Marcos Eduardo Carneiro será preso em regime semiaberto por cinco anos após ser julgado culpado por crimes sexuais contra adolescentes
Uma sentença histórica foi proferida contra Marcos Eduardo Carneiro, ex-diretor da Escola Municipal Efantina de Quadros, em Nova Andradina. Após um longo processo de investigação, ele foi condenado a cinco anos de prisão por crimes sexuais contra adolescentes. A decisão judicial, divulgada em maio de 2022, causou grande repercussão na comunidade local e nacional.
As investigações revelaram uma série de condutas abusivas por parte do ex-diretor, que aproveitou sua posição de autoridade para assediar sexualmente as alunas. As provas apresentadas foram contundentes, incluindo mensagens trocadas com as vítimas, nas quais ele fazia comentários de cunho sexual e as convidava para encontros.
A juíza responsável pelo caso destacou a gravidade dos crimes e os profundos danos causados às vítimas, tanto física quanto psicologicamente. Além da pena de prisão em regime semiaberto, Marcos Carneiro foi proibido de manter contato com as vítimas e seus familiares, bem como de frequentar a escola onde os crimes ocorreram.
A mãe de uma das vítimas expressou alívio com a condenação, afirmando que a justiça havia sido feita. “Elas foram injustiçadas e sofreram muito com a situação”, relatou em entrevista ao site Nova News.
O Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) também atuou de forma decisiva no caso, abrindo um inquérito civil para apurar as responsabilidades administrativas do ex-diretor. O promotor de justiça Paulo Henrique Mendça de Freitas considerou que as ações de Marcos Carneiro configuravam ato de improbidade administrativa, o que pode resultar na perda de seus direitos políticos e na ressarcimento aos cofres públicos.
O caso de Marcos Eduardo Carneiro serve como um alerta para a importância de denunciar qualquer tipo de assédio sexual, especialmente quando envolve crianças e adolescentes. É fundamental que as escolas e demais instituições de ensino criem ambientes seguros e promovam a conscientização sobre o tema, a fim de prevenir que casos como esse se repitam.
