Campo Grande tem a melhor saúde básica do Centro-Oeste e está entre as dez mais bem avaliadas do país
Campo Grande é a capital do Centro-Oeste com melhor índice de indicadores da Atenção Primária e está entre as dez mais bem avaliadas do país, conforme o ranking do programa Previne Brasil, do Ministério da Saúde, divulgado nesta semana. A avaliação é feita a cada quadrimestre. Para a prefeita Adriane Lopes, o resultado reflete o […]
Campo Grande é a capital do Centro-Oeste com melhor índice de indicadores da Atenção Primária e está entre as dez mais bem avaliadas do país, conforme o ranking do programa Previne Brasil, do Ministério da Saúde, divulgado nesta semana. A avaliação é feita a cada quadrimestre.
Para a prefeita Adriane Lopes, o resultado reflete o compromisso da gestão, dos servidores e toda a equipe da Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) que se dedicam diuturnamente no atendimento à população.
“A saúde é e sempre será prioridade na nossa gestão. Estamos trabalhando para dar a população campo-grandense uma saúde digna e de qualidade. E esse resultado vem coroar todo o trabalho que vem sendo realizado. Temos a certeza que é possível avançar muito mais e vamos trabalhar para que a nossa cidade continue sendo referência em todas as áreas”, disse a chefe do Executivo Municipal.
Conforme o relatório, a capital sul-mato-grossense alcançou o Índice Sintético Final (ISF) de 7,01, à frente das cidades de Brasília-DF (6,86) e Cuiabá-MT(5,25). No ranking geral, Campo Grande aparece na sétima colocação, ficando atrás das cidades de Manaus-AM (8,45), Curitiba-PR (7,76), Porto Alegre-RS (7,75), Maceió-AL (7,62), Florianópolis-SC (7,25) e Rio de Janeiro (7,16).
Os sete indicadores monitorados pelo programa são referentes à atenção à saúde da gestante, realização de exames preventivos no público feminino, cobertura vacinal contra poliomielite e pentavalente, além do acompanhamento de hipertensos e de diabéticos na rede.
O Previne Brasil é um programa do Ministério da Saúde que monitora a qualidade dos serviços de atenção primária ofertados aos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), considerando o desempenho de cada município para acesso aos recursos de investimento na área. Além dos sete indicadores de saúde, o programa avalia a saúde básica a partir de mais dois eixos: o cadastramento da população na APS e a execução de ações programáticas.
Avanços
Nos últimos seis anos, Campo Grande dobrou a cobertura de Atenção Primária, saindo de 33,27% para 71,28%, conforme dados extraídos do sistema E-Gestor e disponíveis na plataforma oficial do Ministério da Saúde
Esse avanço é resultado da implantação de novas equipes de saúde da família por meio da criação dos programa, de residência multiprofissional em saúde da família e residência de medicina família e comunidade, considerados um dos maiores do país e o maior do Centro-Oeste, o que conferiu a Campo Grande reconhecimento nacional.
Neste período, houve um aumento de mais de 100% no número de Equipes de Saúde da Família (ESFs) no município, saindo de 96 em 2017 para as atuais 197 equipes.
A estruturação da Rede Municipal de Saúde também foi fundamental neste processo. Desde 2017, 11 novas unidades de saúde da família foram inauguradas, beneficiando mais de 100 mil pessoas com atendimento de qualidade nos bairros: Sírio Libanês, Vila Cox, Oliveira, Azaléia, Dom Antônio Barbosa, Zé Pereira, Cristo Redentor, Arnaldo Estevão Figueiredo, Aero Rancho Granja, Santa Emília e Jardim Presidente, sendo essas duas últimas entregues em 2022, além de três Clínicas da Família nos bairros Nova Lima, Portal Caiobá e Iracy Coelho.
Somente este ano, quatro unidades de saúde da família já foram revitalizadas pela Prefeitura, nos bairros: Aero Rancho, Arnaldo Estevão de Figueiredo, Jockey Club e Marabá. Está em andamento a revitalização do Complexo de Saúde Nova Bahia, que engloba a USF, o Centro Regional de Saúde e Distrito Sanitário, além da reforma completa da UPA Vila Almeida.