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Homem se entrega à polícia e alega legítima defesa em homicídio em Dourados

Vítima teria tentado atacá-lo com um canivete em frente a uma conveniência

16 out 2024 às 09h00 | Danielle Duarte

Cícero Antônio Pereira de Souza, de 56 anos, se apresentou à Polícia Civil e confessou ter assassinado Edson Moreira dos Santos, de 61, na noite da última sexta-feira (11), em frente a uma conveniência no Parque das Nações I, em Dourados. Após prestar depoimento, Cícero foi liberado.

Durante o depoimento, Cícero alegou ter agido em legítima defesa, afirmando que vinha sofrendo ameaças constantes de Edson. Na noite do crime, segundo seu relato, Edson teria se aproximado da conveniência armado com um canivete e tentado atacá-lo, o que o levou a disparar. A arma utilizada no crime foi entregue à polícia.

O delegado responsável pelo caso, Erasmo Cubas, confirmou que Cícero relatou um histórico de ameaças por parte de Edson. No entanto, a polícia dará continuidade às investigações para apurar todas as circunstâncias do crime.

A dinâmica do crime

De acordo com o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada para atender a ocorrência por volta das 19h22. Ao chegar no local, os policiais encontraram Edson caído, com ferimentos por arma de fogo no rosto e no ombro esquerdo. Um canivete foi apreendido em sua mão direita.

Imagens de câmeras de segurança, ainda não analisadas, mostram a caminhonete de Edson chegando ao local do crime. Testemunhas relataram que Edson desceu do veículo com um canivete em punho e se dirigiu a Cícero, que estava em um Fiat Strada. Nesse momento, Cícero teria sacado uma arma e efetuado os disparos.

Em buscas na caminhonete de Edson, os investigadores encontraram um celular com uma mensagem enviada por Cícero. O aparelho foi apreendido para análise.

Investigações em andamento

Apesar do depoimento de Cícero, a polícia seguirá investigando o caso para esclarecer todos os fatos e confirmar a versão apresentada pelo suspeito. A análise das imagens das câmeras de segurança e dos celulares apreendidos serão cruciais para a elucidação do crime.

O caso foi registrado na Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário (Depac) como homicídio simples.