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Águas Guariroba

Em evento sobre ‘Campo Grande Que Queremos’, diretor-presidente da Águas Guariroba destaca necessidade de investimentos em drenagem

o evento teve como objetivo promover um debate de ideias que agreguem condições melhores para o futuro da Capital.

10 ago 2024 às 10h30 | Douglas Duarte

Créditos: ASCOM

O diretor-presidente da Águas Guariroba, Themis de Oliveira, foi um dos especialistas convidados para o evento Campo Grande Que Queremos. Promovido pelo jornal Correio do Estado, o evento realizado na quarta (07) teve como objetivo promover um debate de ideias que agreguem condições melhores para o futuro da Capital.

Durante o painel de “Saneamento Básico e Resíduos Sólidos”, foram mencionados os importantes investimentos da Águas Guariroba no saneamento de Campo Grande. Atualmente, o esgotamento sanitário do município está próximo de 93%, contribuindo para saúde da população e para o meio ambiente.

“Estamos conseguindo além de coletar, tratar com qualidade esse esgoto e devolver para os córregos de Campo Grande, o que com certeza melhora a qualidade dos rios”, exaltou Themis de Oliveira.

O diretor-presidente acredita que no pilar de saneamento, Campo Grande está adiantada comparada a outras capitais, “isso é um diferencial, observando o Brasil como um todo, percebemos que há poucas cidades no país que já conseguiram vencer o Marco Legal de Saneamento, a lei federal que prevê 90% de cobertura de esgoto até 2033. Apenas 24 cidades já conseguiram passar essa meta”, explica.

Em meio a série de debates sobre o futuro da Capital, Themis mencionou a necessidade de reforma no sistema de drenagem.

“Quando observamos o orçamento do município em 2024, ele foi de aproximadamente R$ 6,5 bilhões. O valor destinado a implantação e qualificação de vias urbanas, incluindo manutenção do asfalto e a drenagem, foram R$ 124 milhões, menos de 2% do orçamento”, explicou.

Sendo assim, a solução seria a busca de orçamentos adicionais para viabilizar as obras necessárias, “se dependermos apenas desses recursos orçamentários, não vamos resolver rapidamente os problemas, então teremos que achar novas formas de financiamento para podermos gerir o problema da drenagem”.