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Brasil: Homem confessa ter preparado carne humana em feijão na Bahia

Israel dos Santos Assis, conhecido como Pinguim, é solto após ser acusado de canibalismo e violação de sepultura

03 ago 2024 às 15h00 | Danielle Duarte

O caso chocante de Israel dos Santos Assis, conhecido como Pinguim, ganhou repercussão nacional após ele confessar ter preparado e consumido carne humana. O jovem de 22 anos foi preso em flagrante no dia 24 de julho por violar sepulturas no cemitério de São Francisco do Conde, na Bahia.

Durante o interrogatório, Pinguim detalhou o macabro ato, revelando que fritou um pedaço de perna humana e o temperou com limão e vinagre antes de adicioná-lo ao feijão. Em um vídeo gravado pela polícia, ele descreveu o sabor da carne como doce, mas afirmou não ter engolido o pedaço, apenas mastigado para sentir o gosto.

A motivação para os crimes, segundo Pinguim, teria sido uma encomenda de três pessoas que o contrataram para retirar ossos de covas para serem utilizados em rituais religiosos. O jovem recebeu R$ 180 adiantados pelo serviço, dinheiro que usou para comprar roupas e lanches.

Apesar da gravidade dos crimes, Israel foi solto por decisão judicial nesta sexta-feira (2/8), respondendo em liberdade pelo crime de violação de sepultura. A decisão foi fundamentada em um laudo psiquiátrico que apontou transtornos mentais no jovem, que faz uso de medicamentos controlados e acompanhamento em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS).

O advogado de defesa, Luan Santos, explicou que, embora Israel não seja considerado inimputável no momento, a questão de sua sanidade mental deverá ser reavaliada ao longo do processo.

O caso continua sendo investigado pela 21ª Delegacia Territorial da Polícia Civil da Bahia, que busca esclarecer todos os detalhes do crime e identificar os possíveis compradores dos ossos humanos.