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Preços da vaca gorda reagem em importantes praças pecuárias, como São Paulo e Mato Grosso

No mercado paulista, os frigoríficos abriram a quinta-feira (4/7) ofertando R$ 2/@ a mais para os lotes de fêmeas, agora negociadas por R$ 197/@, no prazo, informa a Scot Consultoria

07 jul 2024 às 15h30 | Douglas Duarte

Créditos: ACRISSUL

O mercado de São Paulo abriu a quinta-feira (4/7) ofertando R$ 2/@ a mais para a vaca gorda, agora negociada por R$ 197/@, no prazo (valor bruto), informa a Scot Consultoria.

Nas praças de Mato Grosso, as cotações das fêmeas também seguem subindo. Segundo a Agrifatto, neste início de julho/24, a vaca gorda mato-grossense acumula alta de 2,73%, enquanto o boi gordo registra aumento de apenas 0,23% em igual período.

Em junho/24, também em MT, a vaca gorda já havia registrado um desempenho melhor que o boi gordo, caindo apenas 0,93% na comparação mensal, ante a baixa de 2,75% para o boi em igual intervalo, acrescenta a consultoria.

Pelos dados apurados pela Scot, a cotação do boi gordo paulista ficou estável nesta quinta-feira, em R$ 220/@, no prazo (valor bruto). O “boi-China” também andou de lado na região, cotado em R$ 225/@, um ágio de R$ 5/@ sobre o animal “comum”.

De acordo com apuração da Agrifatto, em âmbito nacional, os frigoríficos brasileiros continuam agindo de forma cautelosa, comprando apenas o necessário para controlar as programações que, na média nacional, atendem a dez abates.

“Essa postura tem refletido na tentativa de equilibrar oferta e demanda, evitando situações que possam pressionar os preços para cima”, observa a Agrifatto.

Por outro lado, continua a consultoria, alguns fatores econômicos têm contribuído para a firmeza nas cotações do animal terminado, como o pagamento dos salários de junho/24 (o que estimula o consumo interno da proteína) e o câmbio favorável, que continua impulsionando o crescimento das exportações de carne bovina, tanto in natura quanto industrializada.

“Essa situação de estabilidade com tendência altista pode se manter ao menos até a primeira quinzena de agosto/24”, acreditam os analistas da Agrifatto.

Pelos dados apurados pela consultoria, nesta quinta-feira, o preço médio da arroba em São Paulo (considerando o animal “comum” e o “boi-China”) continuou em R$ 225. Nas demais regiões acompanhadas pela Agrifatto (16 praças, além de SP), a média também se estabilizou em R$ 213/@.

“Pelo segundo dia consecutivo, todas as 17 praças acompanhadas mantiveram as suas cotações laterais”, reforça a Agrifatto.

No mercado futuro, em contrapartida ao mercado físico, todos os contratos futuros passaram por ajustes negativos na quarta-feira (4/7).

O contrato com vencimento em julho/24 encerrou o pregão cotado a R$ 233,70/@, com queda de 0,23% em comparação com o dia anterior.

Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (4/7):

Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$217,00 a arroba. O “boi China”, R$217,00. Média de R$217,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de oito dias;

São Paulo — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$212,00. Escalas de abates de doze dias;

Minas Gerais — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de doze dias;

Mato Grosso — O “boi comum” vale R$206,00 a arroba. O “boi China”, R$210,00. Média de R$208,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$195,00. Escalas de abate de onze dias.