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Mulher é presa por desacato e resistência durante surto por abstinência de drogas

Paciente em surto de abstinência de drogas agride funcionários e guardas municipais na UPA do bairro Coronel Antonino.

03 jul 2024 às 15h00 | Danielle Duarte

Uma mulher de 45 anos foi presa por desacato e resistência na tarde desta terça-feira, após agredir e insultar funcionários e guardas municipais em um posto de saúde no bairro Coronel Antonino, em Campo Grande. A mulher, usuária de drogas, estava em um surto por abstinência de substâncias psicoativas.

Conforme o registro policial, a paciente estava internada há um dia na enfermaria da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Coronel Antonino, sofrendo de abstinência de drogas e dores musculares. Por volta das 12h15, ela fugiu da enfermaria, arrancou o acesso de medicamentos e começou a agredir os funcionários presentes, incluindo a equipe de enfermagem e médica.

A equipe relatou que a paciente estava alterada, gritando em busca de mais medicamentos que foram negados, pois ela já havia sido medicada. Em um acesso de fúria, ela atirou uma garrafa de álcool em gel no chão e agrediu a equipe com uma bolsa, até a chegada de um guarda municipal que conseguiu acalmá-la temporariamente.

A mulher foi encaminhada para atendimento na assistência social, onde recebeu alimentos e doações. Após isso, ela pediu atendimento clínico e odontológico, sendo novamente atendida pelo clínico geral da unidade.

Enquanto aguardava o atendimento odontológico, a mulher se alterou novamente devido à demora e começou a invadir os consultórios onde estavam ocorrendo consultas. O guarda municipal tentou dialogar com ela, mas, agressiva, ela começou a atirar objetos contra o agente.

Em seguida, a mulher se jogou no chão, em surto, necessitando de ajuda médica para ser contida. Novamente, ela arremessou uma mesa na direção do guarda e desferiu xingamentos e ameaças de morte, alegando ser “mulher de bandido”.

Devido à situação, o guarda municipal pediu apoio de uma viatura. A mulher foi detida e encaminhada para a delegacia, onde o caso foi registrado como desacato e resistência.