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BRASIL: Corpo de menina é encontrado em saco de ração e estuprador confessa o crime

O corpo da criança foi encontrado em Nova Iguaçu.

11 dez 2023 às 13h00 | Douglas Duarte

Kemilly Hadassa Silva, menina de 4 anos que estava desaparecida no Rio de Janeiro, teve o corpo encontrado pela polícia, enterrado às margens de um valão, em Beira Rio, no bairro Cabuçu, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

A polícia chegou até o local na noite desse domingo (10) após o suspeito indicar o local e confessar a participação na morte da criança.

Um tio da menina de 4 anos fez o reconhecimento do corpo, que foi colocado dentro de um saco de ração, antes de ser enterrado, em um lixão.

Hadassa sumiu enquanto dormia com os dois irmãos, de 8 e 7 anos, na casa onde moram, a poucos metros do local do crime.

O suspeito do crime é parente da vítima. Ele é primo da mãe da menina, Reynaldo Rocha Nascimento, segundo a polícia, teve a ajuda da própria mãe para matar a criança.

Na manhã de domingo (10), durante o trabalho da perícia, foram encontrados vestígios de sangue na casa da família do acusado, que, após quase ser linchado por populares, foi conduzido à 56ª DP (Comendador Soares) para prestar depoimentos.

O depoimento

No depoimento ele confessou que decidiu matar a menina porque ela começou a chorar depois de ser estuprada.

Para evitar chamar atenção com o choro da vítima, num primeiro momento Reynaldo, que é primo da mãe de Kemilly, começou a cortar o pescoço da criança, mas voltou atrás e decidiu enforcá-la.

Depois, a mãe de Reynaldo o ajudou a esconder o corpo da menina em um saco de ração e jogou no meio do lixo, às margens de um valão, localizado na Beira-Rio, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense (RJ).

Ausência da mãe

A mãe da menina, Suellen Silva Roque, de 29 anos, relatou à polícia ter saído de casa, por volta da 0h30 do último sábado (9/12), para ir a um evento de forró, e deixado as três crianças dormindo sob os cuidados da irmã, que mora em uma casa geminada.

Ao retornar do evento, por volta das 5h, Suellen contou ter percebido a ausência da filha na residência.

Terrenos baldios, áreas de matagal, casas abandonadas, ruas e praças, além de abrigos e hospitais da região, foram vasculhados durante o trabalho de buscas à menina Kemilly Hadassa, que mobilizou familiares, amigos e vizinhos.

A família teve acesso às câmeras de algumas residências e comércios do bairro, mas não conseguiu obter imagens da criança. De acordo com familiares, o acusado se aproveitou do fato de conhecer a rotina da família e da ausência da mãe para retirar a menina da casa.