Menor que matou jovem com golpes de pá é localizado e apreendido
A apreensão ocorreu em Dourados.
Adolescente de 14 anos envolvido no assassinato de Vanilton Cabreira Souza, 26, foi apreendido no final da manhã de domingo (5/11) na Aldeia Jaguapiru, Reserva Indígena de Dourados. O homicídio ocorreu no dia 29 de outubro e a vítima acabou morta a golpes de pá em uma estrada vicinal próximo a MS-156.
Policiais civis do SIG (Setor de Investigações Gerais), com auxílio da Polícia Militar e lideranças locais, o localizaram e cumpriram mandado expedido pela Justiça.
O menor havia sido apreendido e liberado na semana passada, porém, diante das investigações, foi representada pela apreensão dele de forma preventiva. O jovem está na Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) no aguardo para ser levado à Unei (Unidade Educacional de Internação) Laranja Doce.
De acordo com o Dourados News, o outro envolvido no crime, Marcelo Henrique Freitas Reginaldo, 19, que havia se apresentado e liberado para responder em liberdade na semana passada, teve mandado de prisão preventiva decretado pela Justiça, porém, ainda não foi localizado.
Diligências foram realizadas na Reserva Indígena da cidade, mas, sem sucesso.
À polícia quando se apresentou, Marcelo disse que na madrugada do dia 29 ele voltava para casa na companhia do adolescente, quando encontraram Vanilton. A vítima e o menor teriam iniciado uma discussão que ele alega desconhecer.
O rapaz contou ainda ter tentado separar a briga, momento que foi ameaçado por Vanilton. Então, com uma pá, Marcelo agrediu a vítima que caiu.
O adolescente teria continuado as agressões com a ferramenta, levando óbito da vítima.
O Caso
Na manhã do dia 29 de outubro, um agente de saúde conduzia um enfermo ao Hospital da Missão Caiuá, quando encontrou Vanilton caído às margens da estrada.
Ele parou para prestar ajuda, quanto constatou que o rapaz já estava morto.
Protesto
Lideranças e integrantes da comunidade realizaram uma passeata na tarde do dia 2 de novembro na MS-156, via que liga Dourados a Itaporã e que corta a Reserva Indígena.
Eles pediam paz e mais segurança pública nas duas aldeias do município.
