PCC volta a ser alvo em Campo Grande: gerente de banca do bicho é preso novamente
Operação desarticula organização criminosa que movimentou milhões com jogos de azar na Capital
Um novo capítulo na saga contra o crime organizado em Campo Grande foi escrito nesta quinta-feira (26). Em uma operação conjunta do Ministério Público de Mato Grosso do Sul (MPMS) e da Dracco (Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado), um homem apontado como gerente da banca do bicho do Primeiro Comando da Capital (PCC) foi preso novamente.
A prisão ocorreu durante a Operação Forasteiros, que teve como alvo uma organização criminosa com atuação em Campo Grande e outras cidades do país. O grupo, autodenominado “MTS”, era liderado por indivíduos de São Paulo e se instalou na Capital para explorar o jogo do bicho e as máquinas caça-níqueis.
O gerente do PCC já havia sido preso em junho deste ano, em Campo Grande, com um carro de luxo roubado. Ele possui um extenso histórico criminal, com passagens por tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e homicídio.
A investigação, que durou nove meses, revelou que a organização criminosa estabeleceu mais de mil bancas de apostas em Campo Grande e arrecadava mais de R$ 5 milhões por mês. A operação resultou na cumprimento de sete mandados de prisão preventiva e 30 mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul, São Paulo e Tocantins.
A prisão do gerente do PCC e a desarticulação da organização criminosa são um duro golpe contra o crime organizado em Campo Grande. A operação demonstra a determinação das autoridades em combater o jogo do bicho e outras atividades ilícitas.
